segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Números e Sangue


Tão perto.

Juca quase conseguira se materializar. A explosão havia feito seus poderes ficarem descontrolados e vagar pela rede sem rumo fora o menor de seus problemas.
Usar a entropia para se comunicar com um equipamento aleatório se mostrou sábio, e no mínimo engraçado. Parecia ser um vampiro, pelo porte e marra, e não parecia tão familiarizado com computadores e máquinas quanto ele imaginava que seria.
Y=5
Por que diabos esse pedaço de equação flutuava por sua cabeça ele não sabia, mas sabia que aquilo estava nela. Uma emanação de entropia, tempo e matéria, mas com uma carga de primórdio isolada no sangue que vem sido a obsessão da tecnocracia e que até onde ele entendeu, fora o botão que detonou a bomba de Grey Rose. A morte dos aprendizes passa por aquela vampira mas não é culpa dela, pelo menos não que ele saiba.
Juca sentiu a feiticeira rondando, era hora de se tornar bytes novamente e brincar com outro bobo. 
O Vampiro tinha seu bilhete de loteria, agora era esperar que os cálculos aleatórios no caos das mentes daquele lugar produzisse algum resultado. A equação Humana eles diziam, mas Juca Bala não tinha mais quase nada de humano. Seus aprendizes pagaram para que a tecnocracia descobrisse um número, um maldito número sujo de sangue, e que ironia, ele foi parar justamente entre os vampiros.

2 comentários:

  1. Nuss como o Juca está diferente... Eu adorava o cabelão loiro dele! Aposto que o feijão não entendeu até agora.

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  2. Juca escolheu o negão errado pra passar a mensagem dele, y=5 ... batata? auhauhuah zueira!

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