quarta-feira, 25 de abril de 2012
Os Males do Mundo (Parte II)
Terríveis são as noites onde nossos filhos buscam por nosso sangue e o fogo das tochas dos fanáticos queimam nossos refúgios. Por milênios enxergamos apenas nossos objetivos e guerreamos uns contra os outros, sem saber que nosso destino nefasto nos levaria a miséria e ao medo.
Mas esta noite, iremos mostrar aos inimigos que os Filhos de Caim não se rendem facilmente e que milênios de sobrevivência não se esvairão em apenas alguns anos.
A Partir desta noite, os anciões se unem para fazer frente aos inimigos de toda uma Raça.
Esteja onde estiver, cainita, saiba que existe agora um lugar seguro caso precise de proteção e um inimigo implacável caso busque pelo sangue de seus pais.
Somos a Camarilla. E a ira de Caim cairá sobre aqueles que ousam ignorar seus ensinamentos.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Os Males do Mundo
Neste momento meu senhor, o destino de vossa filha e do senhor será decidido por um grupo de mulheres guerreiras e formidáveis. Sim, há homens entre elas, mas o senhor há de convir que vem sendo protegido pelo sexo feminino em todos os aspectos há séculos não concorda?
Talvez seja por sua beleza e poder, talvez, perdoe a arrogância, por vossa fragilidade disfarçada de imponência.
Hoje meu amado, se o que resta dos deuses ajudar, vosso ultimo tormento, talvez o maior deles, será calado para sempre. O setita despertou uma história dolorosa, eu sei, e minhas visões só confirmaram o que a língua bifurcada dele disse a vós nas mensagens enviadas pela mente de vossa prole traidora.
Vossa alma divina fragmentada buscava por aquilo que um dia chamou de amada. Por uma mulher com a qual dividira a cama, os sonhos e a morte.Sua amada Perih, a mensageira, a meio djjin...
Mas os cainitas são pragas contagiosas e quando o Deus Hebreu tomou para si este mundo, ele os colocou aqui para se certificar que nenhum dos deuses antigos voltariam a ser gloriosos, e com sua maldição de sangue ele os condenaria a vagar pela eternidade como troféus mortos-vivos de sua vitória.
Foi assim com Seth e foi assim convosco.
Mas vossa memória meu amado, não mais existe neste corpo, vossa memória foi guardada na minha durante nosso primeiro beijo, para que eu a protegesse de ti mesmo. Vossa memória é a minha, sua amada vassala, aquela que esteve a seu lado durante todos esses séculos de frio e sede.
Sua fiel Evidakia.
Esta noite meu Lord, sua amada Perih se calará para sempre. E Eu, devolverei sua memória, frustrada por não ter conseguido fazer com que enxergastes o resto infinitesimal de sua amada que ficou a seu lado, buscando pelo resto infinitesimal de vosso amor.
Adeus meu amado. Hoje morrerá Perih, para sempre e Evidakia será o resto dos restos. É o que te resta.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Lugar de Direito
Ano de 1230, Veneza
Aos membros da Família Giovanni
Todos sabem que nosso destino foi profetizado pelos senhores da morte e pela vontade deles buscaremos nosso lugar de direito.
Fomos trazidos a vida eterna pelos sugadores de sangue, mas eles abusaram de sua arrogância, acreditando que não éramos nada além de uma família de nocromantes e que seríamos seus escravos em suas pesquisas fúteis para o resto da eternidade. Bem, o fomos até as noites de hoje, mas não mais.
Stigia avança contra a fortaleza de Enoque e nossos maiores rivais agora agonizam rumo ao esquecimento. A Mão Negra cairá e nós seremos senhores da terra devastada.
Nosso patriarca Augustus agora busca pelo fundador, Capadocio, e sorverá a alma dele como vinho doce. Neste exato momento, eu, seu filho predileto, ordeno a vós, membros da família, que caçem e bebam do coração de seus senhores. Não deve haver um só Cappadocio na face da Terra quando isto terminar, pois o tempo deles já passou e o nosso apenas começou.
Aqueles que se recusarem a cumprir o destino glorioso de nossa família terão o mesmo destino do gado e serão abatidos com eles.
Que os Lords da Morte nos protejam e que sua glória nos acompanhe.
Claudius Giovanni
terça-feira, 17 de abril de 2012
Delírio
Delírio
Negra foi a noite quando eu me rendi
Eu pendi para meu lado mais fraco
Agora que eu estou vazio, meus sonhos uma fez foram muitos
As almas lançam um lamento para libertar o divino
Quando você pensa que não há saída
E tudo que você vê colide
A esperança no fim perseguirá todos os seus medos
Combater a fonte não era recomendado
Trilhas de um desejo onde a esperança sobreviveu
Peles completamente em chamas, liberta cristal contemplado
Tudo isso levou a uma profunda queda
Quando você pensa que não há saída
E ninguém compreende
Esperança vai mostrar o seu sorriso novamente
O que eu deixei para trás
Outra noite de sonhos cansados
O que foi deixado para trás
Outro momento em que dias de atraso estão longe
Longe
Perder as minhas razões, não resta o que crer
Deixou o obscuro para dar significado a escapatória
O núcleo foi abalado, não há mais dor para me quebrar
Tempo já começou e eu desejo despertar
Quando você pensa que não há saída
Deixar tudo para trás
Você pode viver sua vida novamente
O que eu deixei para trás
Outra noite de sonhos cansados
O que foi deixado para trás
Outro momento em que dias de atraso estão longe
Longe
Dias obscuros atrás de mim
Nunca mais irão me quebrar agora
Tudo o que eu deixei para trás
Outra noite de sonhos cansados
O que foi deixado para trás
Outro momento em que dias de atraso estão longe
Longe
Apenas uma outra noite em outro tempo ...
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Perdendo minha religião
A vida é maior,
É maior do que você,
E você não sou eu.
Os extremos que eu irei até
A distância em seus olhos.
Oh, não, eu falei demais,
Eu puxei o assunto...
Aquele sou eu no canto,
Aquele sou eu no centro das atenções,
perdendo minha religião
Tentando me igualar a você,
E eu não sei se eu consigo fazer isso....
Oh, não, eu falei demais,
Eu não disse o suficiente.
Eu achei que ouvi você rindo,
Eu achei que ouvi você cantar,
Eu acho que pensei ter visto você tentar...
Cada sussurro
De cada hora acordado, estou
Escolhendo minhas confissões,
Tentando ficar de olho em você,
Como um bobo magoado, perdido e cego.
Oh, não, eu falei demais,
Eu puxei o assunto...
Considere isto [2x]
A dica do século,
Considere isto
O deslize que me deixou
De joelhos, no chão.
E o que aconteceria se todas essas fantasias
se tornassem realidade?
Agora eu falei demais...
Eu achei que ouvi você rindo, Eu achei que ouvi você cantar,
Eu acho que pensei ter visto você tentar...
Mas aquilo foi apenas um sonho,
Aquilo foi apenas um sonho...
Aquele sou eu no canto
Aquele sou eu no centro das atenções,
perdendo minha religião
Tentando me igualar a você,
E eu não sei se eu consigo fazer isso...
Oh, não, eu falei demais,
Eu não disse o suficiente.
Eu achei que ouvi você rindo,
Eu achei que ouvi você cantar,
Eu acho que pensei ter visto você tentar...
Mas aquilo foi apenas um sonho (tente... chore... por que... tente)
Aquilo foi apenas um sonho, apenas um sonho, apenas um sonho,
um sonho...
É maior do que você,
E você não sou eu.
Os extremos que eu irei até
A distância em seus olhos.
Oh, não, eu falei demais,
Eu puxei o assunto...
Aquele sou eu no canto,
Aquele sou eu no centro das atenções,
perdendo minha religião
Tentando me igualar a você,
E eu não sei se eu consigo fazer isso....
Oh, não, eu falei demais,
Eu não disse o suficiente.
Eu achei que ouvi você rindo,
Eu achei que ouvi você cantar,
Eu acho que pensei ter visto você tentar...
Cada sussurro
De cada hora acordado, estou
Escolhendo minhas confissões,
Tentando ficar de olho em você,
Como um bobo magoado, perdido e cego.
Oh, não, eu falei demais,
Eu puxei o assunto...
Considere isto [2x]
A dica do século,
Considere isto
O deslize que me deixou
De joelhos, no chão.
E o que aconteceria se todas essas fantasias
se tornassem realidade?
Agora eu falei demais...
Eu achei que ouvi você rindo, Eu achei que ouvi você cantar,
Eu acho que pensei ter visto você tentar...
Mas aquilo foi apenas um sonho,
Aquilo foi apenas um sonho...
Aquele sou eu no canto
Aquele sou eu no centro das atenções,
perdendo minha religião
Tentando me igualar a você,
E eu não sei se eu consigo fazer isso...
Oh, não, eu falei demais,
Eu não disse o suficiente.
Eu achei que ouvi você rindo,
Eu achei que ouvi você cantar,
Eu acho que pensei ter visto você tentar...
Mas aquilo foi apenas um sonho (tente... chore... por que... tente)
Aquilo foi apenas um sonho, apenas um sonho, apenas um sonho,
um sonho...
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Amor e Horror
Enfim a hora que eu mais temia chegou...
Eles entraram no Palácio aos montes. Assamitas e Brujah, Lasombra e Tzmisce.
Os lacaios não foram páreo e eu podia ouvir seus gritos enquanto subiam as escadas até os aposentos de Lady Salianna. Ela estava linda, radiante como sempre esteve, seu florete em mãos e a determinação de uma guerreira cansada. Ela olhou para mim com carinho, beijou minha testa e sorriu. Apontou para a passagem secreta que me levaria até a saída de Paris e eu supliquei que viesse comigo, mas ela não deu nem um passo.
"Estou cansada" Foi o que ela disse.
Os urros de guerra estavam cada vez mais altos até que uma mão em soco atravessou a pesada porta de madeira, Minha Lady nem sequer piscou, e continuava sorrindo. Um a um eles foram entrando, o primeiro era Crítias, ah Brujah traidor, logo você, tão doce e confiável. A seu lado eu reconheci Al Faquid, pelo menos o Assamita seria honrado e não a enfrentaria invisível. Eu parei ao lado dela, lutaria e morreria com ela, mas ela me olhou com aqueles olhos medonhos e não tive outra opção senão sair correndo em pânico. Menos de uma hora depois senti a morte dela e não pude conter as lágrimas. mas ela havia morrido para me proteger e não havia mais nada que eu pudesse fazer para honrá-la do que sobreviver para vingar tamanha covardia.
Então eu corri como nunca em minha pós vida. Era um túnel interminável, cheio de curvas e escuro, eu chorava como uma criança a ponto de me sentir fraca pelas lágrimas de sangue, mas sei lá por que, não parei de correr, em três noites sem parar, mesmo durante o dia, tirei forças sei lá de onde.
Eu morria de medo que aquele assamita estivesse invisível atrás de mim por pura diversão e esperaria apenas pelo momento no qual eu saísse da passagem para acabar com minha existência. Mas quando sai, encontrei Lady Violette. Foi a visão mais angelical de minha curta pós-vida, minha senhora havia deixado tudo acertado, segui com ela e seus lacaios até o Sena, onde havia uma embarcação nos esperando. Ela me abraçou e ali eu desabei em lágrimas até dormir. Eu só conseguia ouvir a voz de minha senhora dizendo "Esclamonde, seja forte como eu fui, é só isso que me deves"
Ouvi Lady Violette dizer alguns nomes, Eletria, Leona, Zagreb...
Seja quais forem, espero que me ajudem a pagar minha dívida.
Esperando a Lua Nova
Enganou-se Mithras, Monarca do Baronato de Avalon, quando imaginou que toda esta conspiração era apenas em sua honra. Há poderes muito maiores, Lord Morto-vivo, que o senhor nem pode imaginar.
Eu observei aflita por séculos a tensão em nossa região, sabendo que por mais que eu, o senhor ou o Rei Isaiah quiséssemos evitar, o destino de nossas pedras sagradas seria este.
Enquanto as tropas do falso Hardestadt invadiam sem sucesso os reinos cainitas de Mithras, outros inimigos aproveitaram o caos para avançar contra Stonehenge. A resistência de magos e Fadas é grande, mas a bestialidade lupina deu a nossos algozes a arma que precisavam.
Ocupados demais avançando contra Londres, os Presa de Prata, sedentos de vingança caçam o Ventrue arrogante ignorando o que acontece em suas casas enquanto estão fora. Parentes são devorados pelo dragão verde, magos são escravizados pela wyrm e nós Fae, esperamos as ordens de nossa Rainha que parece estar louca, ajudando uma vampira ao sul da ilha e sem responder nossos chamados.
As tropas fomori de Zizak avançam ferozmente e preparam um ataque final ao Caern da Seita do Céu Noturno. Mas esperam por alguma coisa. Algo que pode ser o golpe de misericórdia em todos nós, e que não virá de perto.
Serei obrigada a falar em nome de minha mãe, e se eu tiver que fazer isso, unirei de uma vez por todas as forças da Velha ilha, para que nossos lugares sagrados sobrevivam.
Eu, Lady Glaucys Asfin, Filha da Rainha Walleria Asfin, não fugirei de meu dever.
Tandem Pacem
Tandem Pacem, enfim a paz! diziam os padres nas missas dominicais na Catedral.
Durante longos anos, as ruas de Canterbury possuiam um lugrube cheiro de sangue e metal, tantas guerras, tantas mortes.
O Santificado São Thomas Becket devia estar chorando junto a Deus, ao ver sua amada cidade, berço de sua luta ser mais uma vez massacrada, seu povo oprimido e seu sacrifício em vão.
Mas Deus sempre envia almas boas para auxiliar nas horas mais sombrias, e como dizem, o auge da escuridão é antes do amanhecer.
Não sei quem, desta vez Deus enviou a nosso auxílio. Alguns dizem que foram os cavaleiros da Cruz de Acre, que baniram os demônios da cidade e encontraram seus ninhos e atearam fogo. outros dizem que foi o saudoso Duque que descobrira o covil das aberrações em Dover e logo declarou guerra aos seres da noite, os massacrando e doando sua vida no processo.
Eu sei que, seja qual for o meio, Deus com sua luz varreu a escuridão de nossas ruas, a doença de nossas casas e a fome de nossos campos. Não há mais o cheiro podre dos enforcados na entrada da cidade, os cavaleiros não mais vagam pela madrugada vigiando os becos em busca de demônios e os mortos da guerra não mais jazem abandonados pelas ruas, sem uma sepultura digna.
É nesta sepultura que deposito estas flores, pois sei que mesmo que não se saiba ao certo o caminho de Deus, um de seus herois era conhecido, pelo menos por mim. Esse heroi liderou um grupo de valorosos cavaleiros em busca de redenção e alguns dizem que o Espírito Santo banhou sua espada com uma luz dourada e que o próprio Thomas Becket cavalgou a seu lado na hora derradeira.
Que Deus o tenha meu irmão, e que Canterbury se lembre de Yurden Murneau, seu mais valoroso protetor.
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