terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Diário de Guerra (Parte I)


Ano de 1230, Canterbury


Este é o relato do General Jason Smith, a serviço de vossa Alteza o Duque de Canterbury, Edmund Wyrmfoe.


Chegamos a noite, sob forte chuva e um frio cortante. Nossos homens estavam inspirados e animados, visto que não havia guerra há muitos anos e muitos já estavam pensando em aposentar a espada. Deus me perdoe, mas não há nada melhor que o sangue de nosso inimigo correndo pelo fio de uma bela lâmina.
O Duque finalmente perdeu a paciência com Dover. As políticas secretas e a quantidade crescente de pagãos e anglicanos fervilhando em suas muralhas são uma afronta a autoridade do Duque e se o Rei não toma nenhuma providência, significa que dá a seus vassalos a permissão de fazê-lo.
Ao longe era possível ver as máquinas. catapultas, duas, alguns aríetes  bem ao longe, segundo os batedores, quase na retaguarda, três imensas gaiolas de metal, cobertas por um grande pano negro. o Que diabos esses bastardos escondiam?
O general deles era um homem sujo e estranho, grande demais para os padrões da bretanha, o que me faz deduzir que se trata de um bastardo saxão ou outra mistura horrenda, fruto de estupro ou algo parecido.
Cavalguei lentamente ao encontro dele, os homens carregando o glorioso estandarte de Canterbury enquanto outro levava cuidadosamente uma delicada cúpula de vidro com um pequeno osso das santificadas mãos de St Thomas Becket. Isso deveria intimidar o inimigo, pois saberiam que entre nós havia uma poderosa relíquia e que a proteção do santo estava conosco. Mas o ignorante apenas riu.
Diante de tal ofensa, nem perdi meu tempo em declamar os motivos da guerra e exigir a rendição. Apenas olhei nos olhos do animal, como um soldado honrado e dei meia volta, ja dando o sinal para que os arqueiros se preparassem. Vamos esmagar esses pagãos com a cruz de Cristo e voltar logo para casa. Ledo engano.
Avançamos com toda a força sobre o inimigo. A chuva de nossas flechas faziam os gritos de agonia soar como música, eram fracos e mal armados, sem refino em suas técnicas. Não me lembro de ter cruzado espadas com mais de dois ou três deles, já que contra os outros, me bastavam apenas um golpe certeiro para matá-los.
Procurei pelo animal que zombou de nosso Santo, mas ele era forte e levava as vidas de muitos de nós. Era inteligente, pois havia ao redor de si soldados de elite, que dificultava a chegada de nossos melhores homens até ele, mas não a minha. Estávamos vencendo, mas os covardes tinham armadilhas preparadas e logo o chiado alto vindo do chão instalou o pânico em minhas tropas. Uma parede de fogo, não, uma muralha, se ergueu do chão como se o próprio satanás tivesse cuspido, muitos de nós foram queimados vivos enquanto outros, aturdidos pelo medo e pela surpresa, se tornaram presas fáceis. O fogo confundia nossa visão e fui obrigado a ordenar um recuo estratégico, mas era tarde, ao longe pude ouvir a chegada das máquinas, as pedras gigantescas voavam sobre nós, em um ângulo suicida. CÉUS! não queriam derrubar muralhas e sim esmagar homens! Claro que com aquele ângulo, muitos de seus próprios homens eram mortos no ataque, mas a cada um deles que morria, cinco nossos estavam no chão, mortos ou aleijados. Que estratégia nefasta, pensei, mas o pior ainda estava por vir.
Finalmente cheguei ao general. Ele sorriu com dentes pontiagudos e avançou ferozmente contra mim. bastaram três golpes, minha espada se partiu e pedaços amassados de minha armadura atravessaram minha carne. Eu estava morto. Mas não antes de ver as três gaiolas serem abertas e de seu interior partirem três demônios voadores, de pele vermelha como sangue, chifres e asas horrendas, cuspindo fogo e gritando como harpias. Estávamos enfrentando os exércitos de lucifer em pessoa, eu pensei, antes de fechar os olhos e rezar para que Deus arrematasse minha alma em meio a aquele festim do inferno. Mas Deus não estava em uma noite misericordiosa. Escrevo estes relatos pois, ha uma semana sou mais um dos soldados do inferno. Tudo o que sei é que agora sou chamado de Cainita, pertenço a uma "família" chamada Gangrel e que devo passar pela humilhação de chamar de mestre e senhor o maldito animal saxão que me derrotou no campo de batalha por toda a eternidade. Enfim, parece que o osso de Thomas Becket não valia mais do que um osso de galinha afinal...

domingo, 8 de janeiro de 2012

Guerra Santa ( Parte VI)


Ano de 1230, Canterbury


Para Lady Leona de Notre Ville, Filha de Mithras, Baronesa de Canterbury


Minha Senhora


Se está lendo esta carta, significa que meu destino já foi traçado e que minha senhora, Eireen, transmite a ti minhas ultimas descobertas.
Como uma boa serpente, me esgueirei por entre alcovas duvidosas e me deitei na cama de alguns nobres.
Como me ordenastes, procurei pela semente da discórdia na Ordem dos Cavaleiros da Cruz de Acre e no Movimento Inquisitor como um todo. Bem, encontrei muito, muito mais que isso...
Minhas noites de amor com um velho cavaleiro me revelaram coisas que explicam muito de tudo o que vem acontecendo nesta cidade ha séculos.
Seu nome é Bernard Coutrier e lidera a Segunda Divisão de cavalaria da Cruz de Acre, isso significa que como comandante desta divisão, ele deve assumir a liderança de toda a Ordem em Canterbury caso Sir Abraham Emired morra ou não possa mais exercer seus deveres.
Acontece que Sir Bernard possui um mentor, seu nome é Alonzo Castillo e ele é um renomado membro do Clero, designado pelos arcebispos e pelo proprio papa para viajar por toda a Europa levando as designações e diretrizes do santo Padre para as Ordens de cavaleiros, o que inclui até convocações para Cruzadas.
Este Homem influencia Sir Bernard, dizendo que ele possui o sangue de Sir Perceval, da Távola redonda e que é dele a missão de encontrar o Cálice sagrado.
Bernard me confidenciou coisas que me deixaram assustada minha senhora, e é isso que agora, listarei sem mais delongas, pois o tempo urge e tais informações podem ser essenciais para vossa pós-vida.


Sir Bernard jura que recebe visitas do Arcanjo Gabriel em pessoa, e junto a ele, um pequeno exército já se diz seguidor do Arcanjo e se prepara para tomar o controle da Ordem da Cruz de Acre não só em Canterbury, mas em toda a Bretanha.


A Ordem da Asa Negra, como agora se chamam, é uma ordem secreta dentro dos cavaleiros de Acre, reune seres sobrenaturais que em tese, beberam do sangue de Cristo diretamente do Cálice sagrado, oferecido pelo proprio Arcanjo Gabriel. Alonzo Castillo é o Grande Lider desta Ordem, mas minhas investigações levam a crer que ha obviamente alguma coisa muito grande e muito poderosa por tras dele. Algo oculto que comanda toda a conspiração e seus braços. Algo que influencia os lideres desses braços, ou tentáculos, e faz com que trabalhem em direções diferentes, mas em prol do mesmo objetivo.


Até agora, pude identificar a Heresia Cainita, Os Cavaleiros da Cruz Negra, A Aliança de Gehinnon e uma Seita Obscura conhecida como Tal Ma ren Ha como "cabeças" de uma grande Hidra que influencia toda a existência sobrenatural na Europa, talvez no Mundo...


Este tal arcanjo minha senhora, dificilmente é de fato, o que diz ser. Suspeito de um demônio, um matusalém ou alguma outra coisa capaz de exercer tal influência.


Para terminar, peço perdão por minha incapacidade de descobrir sobre 3 palavras e simbolos que detectei em documentos e conversas de Sir Bernard, o número 9, a Serpente devoradora da Mitologia Nórdica e o nome Voormas...


Eles me descobriram. esta serpente caiu inadvertidamente em um covil de Escorpiões.


Espero que minha destruição não tenha sido em vão e que Lady Leona recompense a minha senhora, o que seria dado a mim.


Atenciosamente.


Lilliane Bardakci

Guerra Santa ( Parte V)


Vai Começar.


Durante décadas me preparei para isso. Os príncipes sempre tiveram medo do que poderia acontecer se desafiassem o poder da Igreja e dos Lasombra, logo ficavam acomodados em seus tronos confortáveis enquanto nós, o baixo clan enfrentávamos as fogueiras e as sombras sem chances e sem condições de revide.
Mas agora isso mudará.
Lady Leona é a Príncipe que precisávamos. Digo isso com o resto mínimo de sinceridade que um Nosferatu pode guardar em sua pós vida. Ela parece ser descendente de uma das ultimas linhagens de verdadeiros reis e Rainhas, aqueles que usam a Nobless Obligue não como desculpa e justificativa para governar, mas sim como o peso da responsabilidade que carregam.
Agora chega de puxar o saco da príncipe, que aliás não é príncipe nem aqui nem na China...ainda...
Nossa aliança é forte e creio que enfim os outros clans poderão disfrutar de uma verdadeira igualdade, sem essa baboseira de alto e baixo clan. Algo que no governo de Laurence já começava a existir, devo ser franco, mas que agora Leona parece capaz de solidificar.
Meus espiões varrem Canterbury e me trazem informações interessantíssimas. Dover está se preparando para a Guerra, mas não entendo conta quem ou o que eles marcham. Lord Gerlack desapareceu há várias noites e não se vê nem ele, nem sua prole comandando as tropas. Sirena, pelo que sei, foi mandada para a França, depois do escândalo com o Tizmisce e o cavaleiro de Lady Leona, mas não sei se seu senhor foi junto.
Os outros conselheiros de Leona fazem seu serviço. Lady Colossia e os Toreador espalham entre os Nobres  mortais, rumores sobre uma suposta inimizade entre o Barão de Dover e o Duque de Canterbury, pude observar inúmeras comitivas deixando a cidade de férias e outras seguindo para o porto. Isso fará com que as perdas de rebanho sejam bem menores. Já Grigori monitora as áreas ermas e selvagens e trouxe a localização de pelo menos cinco acampamentos avançados dos inquisitores no meio das florestas e algumas matilhas de Lupinos nômades que patrulham certas regiões sagradas que devem ser evitadas na hora de escolher um posto de comando. Lady Ludmila conseguiu a permissão da capela de Londres para produzir quantos gárgulas forem necessários para auxiliar na guerra, e ela já está toda animada e trabalhando noite após noite usando os espiões e carniçais capturados por Kaan Mohamed e seus assassinos que patrulham cada centimetro dos arredores do palácio da Principe e suas rotas mais usadas, sempre monitorados pela pequena Daoh. Duro Horvat? Ele apenas Forja. Aquele Brujah dará aos soldados de elite de nossa Príncipe belas armas do mais puro metal prateado e alguns carregamentos ja começam a chegar aos portos.
Essa guerra levará muitos de nós ao pó. Mas quando ela terminar, Canterbury será um lugar onde os cainitas prosperarão, e servirá como exemplo para toda a Europa. Ou então, nada disso dará certo e eu passarei um bom tempo no meu castelinho de verão na Grécia...

sábado, 7 de janeiro de 2012

Guerra Santa (Parte IV)


Eu sou Ravengar: O Algoz!


Eu sigo o rastro luminoso e viscoso da Wyrm como se fosse os caminhos de uma lesma.
Eu entro onde nenhum Garou ousaria.
Eu saio de lá com a cabeça do Verme e aclamado pelos espíritos.
Eu sigo o caminho que a wyrm indicou, pois ela também faz parte da tríade
Mas ouvir a escuridão não significa abraçá-la!
Eu tenho o Grade Fenris como Patrono.
E Eu falo com os mortos e os espíritos que assombram a noite.
Eu, Ravengar, aquele que os Galliard chamam de Algoz.
Libertarei um nobre Parente da loucura da Wyrm
E Ele governará Orgulhoso como Nunca.
Pois Eu, Ravengar, O Algoz, Hominidio Teurge, Lenda dos Cria de Fenris!
Cheguei para Libertá-lo!!!

TODA A GLÓRIA A GAIA!
TODA A HONRA A ODIN!
TODO O SANGUE A FENRIS!

Guerra Santa (Parte III )


Ah Ariel...


Muitos duvidam de seus métodos mas eu os adoro.
Disfarçada como uma louca megalomaníaca, a Lasombra se deixa subestimar por todos ao redor enquanto coloca seus planos mirabolantes em prática.
Reuni a Rebelião de São Petersburgo em Dover.Melissa, Hajanne, Vladmir, Danov...Todos aqui. Viemos em busca de um Ancião que segundo Ariel valerá cada segundo de trabalho árduo e planejamento meticuloso.
Ariel sabe que não se deve confiar em nenhum cainita a não ser em si mesmo, mas ela também sabe que os cainitas costumam honrar acordos desde que a recompensa valha o esforço, e desta vez devo confessar que ela vale até mais do que já fizemos.
O Teurge Lupino que Lady Letizia enviou chegará em breve e com a ajuda dele nosso alvo não terá chances. Enquanto isso, o Movimento Anarquista contará com um aliado muito especial para frustrar os planos de Montano e de uma certa traidora que acredita poder sair ilesa de uma guerra contra seu senhor e os inimigos dele ao mesmo tempo...
Ah Ariel...eu nunca sei onde seus planos e métodos irão chegar, mas sempre gosto dos resultados.
A Única coisa que sei é que em poucas noites Elgene Lopan tomará do coração de mais um Ancião e a Rebelião de São Petersburgo estará mais próxima do que nunca de sua missão.

Guerra Santa (Parte II)


Minha querida Irmã Marrie Dumont Murneau.


É com muito pesar que envio a ti meu pequeno Arthur.
Como sabes, meus deveres para com o Senhor são duros e enfim, mesmo depois que os anjos levaram minha amada Gabrielle, sei que ainda tenho provações para serem vencidas.
Estou de partida para uma Cruzada pessoal e sinto dizer, mortal.
Tenho certeza de que encontrarei a morte nesta batalha minha irmã, mas não chores, não lamentes. Estarei em paz.
Enviei a ti a localização de todo o ouro e bens que a Ordem me deu, e do qual vivo e sustento meu filho todos estes anos. sabes que fiz o voto de pobreza não por orgulho ou virtude, mas por não concordar com os métodos que nossa família usa para tirar daqueles que creem na justiça divina o pouco do pão que conseguem para finaciar os quarteis exagerados e as máquinas de guerra ediondas que constroem em nome de uma Guerra Santa estúpida entre dois povos que seguem o mesmo Deus com nomes diferentes.
Meu filho chegará a França acompanhado de sua ama. Uma bela jovem que deve ser tratada, ensinada e protegida como se fosse minha propria filha. Ela e Arthur não devem ser separados em hipotese alguma e me faria muito gosto se no futuro, contraissem o matrimônio.
Termino esta carta de despedida dizendo que a amo muito minha irmã, e que se isso lhe traz conforto, toda a história que me dissestes sobre o Uno, os seres de luz e a tal quinta essência da Pureza fazem muito mais sentido para mim agora do que nunca. Conheci uma bela mulher, filha da noite, mas que carrega em sua alma sombria uma luz fosca capaz de iluminar dez vezes mais os caminhos de um homem do que os estandartes e cruzes vermelhas as quais obedecemos.
Fique em Paz minha Irmã, e desde já peço teu perdão pelas ignorâncias de minha vida.
Que Deus te Abençoe.


Seu Irmão.


Yurden Murneau

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Guerra Santa (Parte I)


Confesso que será dificil me despedir.
São décadas vivendo a vida de outro ser, bebendo de seu vinho, comendo de sua carne e satisfazendo suas mulheres. Imagino que ele deve ficar irado, ou nem tanto, visto que cavalgo sua mente todos os dias há quase 30 anos. Ele já deve ter se acostumado.
Os Lupinos protetores, estes sim foram bem mais dificeis de lidar, levei alguns anos para enganar suas mentes bestiais. No entanto hoje, mesmo se seu mestre original morrer, eles me seguirão para onde eu for.
Canterbury é uma cidade interessante. Antes de toda esta confusão cheia de cruzes e espadas era uma cidade com um grande potencial para o comércio e poderia prosperar. Hoje ela no entanto prospera, mas pelos motivos errados e é um péssimo lugar para se viver.
Demorou, mas enfim meu irmão enviou alguém realmente capaz de domar a cidade. Sua prole mais jovem acumula elogios e impressiona os anciões Ephoros a cada noite, avançando perigosamente rápido em dignitas e prestígio. Receio que em breve mais de um ancião do grande conselho se sentirá ameaçado visto que em breve meu irmão poderá pleitear um lugar entre os Ephoros para sua criança. Mas isto é problema de Mithras, não meu.
A Guerra eclodirá de meus palácios. Há tempos cultivo uma implicância com o Barão de Dover, e entendendo que a obsessão de Letizia pelo Duque é quase insana e que seus domínios ficam estrategicamente entre Canterbury e Dover, acredito que ela terá problemas com os quais lidar tendo um bando de cainitas em busca de seu pescoço será uma tarefa mais do que complicada.
Quando tudo terminar, partirei para um devido descanso em meus palácios em Esparta e esperarei o melhor momento para enfrentar os Morningkill. Dominar um Wyrmfoe me deu ainda mais gosto em destronar o louco tanto do trono de Buckingham quanto do de carvalho. Os presa de Prata são seres interessantes e se parecem conosco em muitos aspectos...
Minha prole me alertou que por estar tempo demais na mente de um parente lupino, estou começando a pensar como eles e a me interessar demais por seus assuntos. Duvido muito, mas em todo o caso, quem se importa?
Leona de Notre Ville, tome posse do trono de Canterbury que carinhosamente protegi para ti todas estas décadas e considere isto como um presente de um tio amoroso. Traga a ordem e a paz e restaure aqui a Glória do Clan Ventrue.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Falsetes



Acredite ou não, tudo está dando perfeitamente certo em Canterbury. Minha querida senhora estava querendo cometer atos suicidas dos quais sou pouco adepto e havia a sombra da príncipe ventrue prole de Mithras nos perseguindo. Como cuidar das duas? Simples como cometer um engano, inicialmente claro que tanto Ariel, Lady Leona e Mikaila vão ficar bastante desconfiadas com minha pessoa, porém no momento correto esta desconfiança se esvairá. Como você deve se perguntar? Simples, primeiro fiz Ariel desistir da investida suicida como ela queria expondo parte de seus planos depois me expôs para que o foco da atenção das duas beldades  que ficaram com a sensação que eu não sei ser diplomático para que em qualquer acontecimento elas sejam as primeiras a saber se sou culpado ou não e por último aconteceu a agradável coincidência de que a príncipe é a Lady da Croácia. Então eu vou resumir meu querido floco de neve, me passei como um Lasombra linguarudo e tolo para que Ariel fosse embora e nos deixasse fazer as coisas do nosso jeito, sem querer, salvei indiretamente a vida de Gratiano, visto que Mithras não perderia a oportunidade de bater em dois anciões Lasombra que já estariam se esbofeteando, nos proporcionei uma oportunidade ímpar de alcançar nosso alvo sem o menor esforço e colocar a culpa de sua morte em outra pessoa. No final, se tudo acontecer como o planejado, eu terei sido apenas mais um aliado que auxiliou no objetivo delas que se mostrou meio fracassado no final. Aproveitando a oportunidade, tentarei uma aliança com a Croácia e sairei desta cidade horrorosa com a Lady da Croácia como aliada e Mikaila me vendo pelo menos com bons olhos. Claro, a parte de matar Montano nesta cidade não existe mais, mas não por que fui linguarudo e sim por que Mithras está na cidade. Estou realmente ancioso para um novo reencontro entre o Lasombra tolo e linguarudo com as duas beldades no palácio, esta sendo realmente divertido.